A ciclofosfamida é um agente alquilante muito utilizado para o tratamento de neoplasias malignas e amplamente usado no tratamento de diversas doenças reumatológicas. Normalmente, a administração da ciclofosfamida é intravenosa (na veia), menos tóxica que por via oral (comprimido). Sendo feita em regime de pulso, semanal ou mensal, associada a um corticoide, dependendo do caso.
O acompanhamento regular e minucioso do Reumatologista. Assim como, a realização da medicação em ambiente hospitalar ou em clínicas especializadas é muito importante. Sua preparação e administração seguem regras e critérios rígidos, já que isso interfere diretamente com possíveis efeitos adversos da droga.
Algumas reações adversas relacionadas à administração de ciclofosfamida incluem perda de cabelo, náuseas e vômitos, supressão da medula óssea (com baixa produção dos leucócitos e plaquetas), suscetibilidade à infecção, esterilidade, amenorreia e menopausa. A toxicidade aos rins e bexiga (cistite) e complicações cardiovasculares podem ocorrer, o que será supervisionado continuamente pelo Reumatologista.
Mas, calma aí! Não se engane, apesar dos efeitos colaterais, que aliás, estão presentes em qualquer medicamente que ingerimos. A “ciclo”, carinhosamente falando, é uma medicação extremamente eficaz e importante no tratamento de diversos casos mais graves de doenças reumatológicas.Algumas medidas, realizadas antes, durante e após a infusão podem ajudar a minimizar seus efeitos colaterais:
Nossa “amiga ciclo” está por aqui para nos ajudar a sair das piores “enrascadas”. E bem verdade que ela não é das mais fáceis. Mas, ela pode nos resgatar em alguns casos mais graves e nos ajudar a chegar a tão sonhada remissão. Sempre converse com seu Reumatologista sobre cuidados e orientações quando você estiver fazendo uso da Ciclofosfamida. E, uma “dose em pulso” de positividade e esperança também podem ajudar muito!
Fonte: Kaian A. Teles, eat al. Rotina de administração de ciclofosfamida em doenças autoimunes reumáticas: uma revisão. Revista Brasileira de Reumatologia, 2017.