A DMTC é uma doença rara de sobreposição, ou seja, nela temos os sintomas de três reumatismos diferentes tudo “junto e misturado”. A maioria dos pacientes são mulheres mais jovens, a partir dos 30 anos.
Ter apenas uma doença reumatológica já pode ser bem “complicado” e desafiador para o paciente e seu Reumatologista. E quem tem DMTC tem sintomas de lúpus, esclerose sistêmica e polimiosite em graus variados. Especialmente no inicio da doença, é extremamente difícil de se diferenciar ela dos outros reumatismos e por isso, muitas vezes, o reumatologista precisa acompanhar seu paciente por um determinado período para chegar a uma conclusão final.
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Geralmente, os primeiros sintomas são artrite, principalmente em mãos e fenômeno de Raynaud. Também pode inflamar os músculos, causando uma miosite, com fraqueza em braços e pernas. Sintomas gerais como dores no corpo, fadiga, cansaço inexplicável, febre, podem ocorre no início. A pele pode apresentar alterações, como o espessamento e manchas avermelhadas, que ocorrem nas três doenças. As alterações cardíacas e pulmonares, especialmente a hipertensão pulmonar (aumento na pressão das veias que irrigam os pulmões) podem ser graves e incapacitantes. Diferente do lúpus os rins são “poupados” nessa doença e podem ser acometidos, porém com menor gravidade.
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O Reumatologista nessa hora conta com o apoio de alguns exames para nos ajudar a fechar o diagnóstico de DMTC. A capilaroscopia, exame de examina em um microscópio as pequenas veias próximas a cutícula é um grande aliado. Assim como a positividade do anticorpo RNP e a ausência de outros anticorpos mais específicos para outros reumatismos (anti-Sm, anti SS-A, anti-SS-B e anti-DNA dupla hélice). ㅤㅤ
O tratamento varia de acordo com a gravidade da doença e o órgão envolvido, mas geralmente inclui corticoides e, às vezes, imunossupressores adicionais. Ou seja, além dos diversos tipos de reumatismo que nós temos eles ainda podem “se unir” para nos dar um pouquinho mais de trabalho...ㅤㅤ
