Como escolhemos qual agente anti-TNF utilizar? Tudo começa com uma indicação precisa, a depender da doença e histórico dos medicamentos usados. Existem fatores, particularidades de cada agente, que são levados em consideração na hora da decisão:
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A experiência, seja individual do seu Reumatologista ou o “tempo de estrada” que o medicamento possui. E, normalmente, drogas com mais tempo de mercado possuem mais estudos, não só de eficácia, mas também de segurança.
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Temos drogas de uso semanal, mensal e até com intervalos maiores. Temos opções por via subcutânea e pacientes mais “destemidos” que topam aprender a fazer a auto aplicação e ficarem “mais livres”. Assim como temos pacientes que aliam a droga feita intravenosa a uma maior “confiabilidade” com intervalo entre as doses maiores e assim a preferem. Normalmente, o SUS entrega as subcutâneas, mas a maioria dos convênios não. Temos questões de transporte e armazenamento incorretos e suas potenciais consequências para a eficácia e segurança do produto que devem ser considerados.
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De modo geral o risco de infecção é similar para os anti-TNFs. Porém para pacientes de risco existem drogas com melhor perfil de segurança que outras e índices menores de infecções bacterianas graves, tuberculose, entre outras.
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Quando temos manifestações da doença “fora da articulação”, como nas uveíte e doença inflamatória intestinal, a preferência pode mudar.
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Para gestantes o uso de anti-TNF se mostra cada vez mais seguro pelos estudos. Mas temos agentes que teoricamente possuem menor passagem pela placenta e outros ainda com poucos estudos.
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Custo, infelizmente sim, estando no SUS ou prescrevendo pelo convênio (a depender de qual e em que região do país) temos que nos restringir em prol da “custo-minimização”. Bom para a economia, ruim para o paciente...
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Pois é, não é tão fácil assim tomar essa decisão. E esses exemplos acima são apenas alguns fatores que levamos em consideração. A história clínica de cada paciente e a decisão COMPARTILHADA com ele são sem dúvida os fatores de maior peso. E a escolha é sempre individual e intransferível!