Ainda estou esperando “subir na vida” para me tornar uma grande apreciadora de vinhos. Por enquanto o suco de uva integral é o que rola (em quantidades absurdas) para a turminha aqui em casa. E isso pode ser uma boa influencia para o nosso sistema imunológico. Isso porque o resveratrol, um polifenol encontrado principalmente nas sementes de uvas, na película das uvas pretas e no vinho tinto, parece possuir vários efeitos benéficos para o sistema imune . Quanto mais intensa for a cor, quer do vinho quer das uvas, tanto maior o seu conteúdo em polifenóis. E são esses efeitos imunológicos que fazem a fama, no que diz respeito aos “benefícios para o coração”, daquela tacinha de vinho.
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Sua ação em citocinas inflamatórias como o TNF (bem famoso entre os pacientes reumatológicos...) e prostaglandinas, substâncias chave em doenças inflamatórias são bem estabelecidos. Como, por exemplo, na formação da placa de aterosclerose, um processo “inflamatório” e que depende de células do sistema inume como os macrófagos. Os estudos acerca de seus efeitos nas doenças reumatológicas de forma mais específica ainda são em modelos animais, mas parecem promissores. Como, por exemplo, um que verificou uma redução importante de ácido úrico em ratinhos com gota. E sua ação promissora na regulação da flora bacteriana intestinal e reversão da disbiose em ratinhos que consumiam muita gordura.
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Pesquisadores da PUCRS descobriram que a raiz de uma hortaliça chamada azeda (ou azedinha) possui cem vezes mais resveratrol do que o suco de uva ou o vinho. Saladinha de azedinha e suco de uva para amanhã no almoço! ATENÇÃO: nenhuma intervenção isolada substitui seu tratamento reumatológico multidisciplinar!
