Hoje convidei “A Super Nutricionista” Carol Sartori para nos esclarecer alguns pontos sobre a suplementação de ômega 3 para os portadores de doenças reumatológicas. Como de costume, sempre baseada em evidências e zero modismos!
Carol nos explica que o padrão de dieta ocidental rico em carboidratos, açúcares, gordura saturada e trans, ômega 6 e pouquíssimo ômega 3 leva a um estado pró-inflamatória nos indivíduos. E que nos portadores de doenças inflamatórias crônicas esses hábitos poderiam amplificar ainda mais a inflamação que já possuem. Especialmente se você já possui uma “estoque” de gordurinhas viscerais, que também produzem grande quantidade de citocinas inflamatórias.
Ela segue pontuando que o ideal seria mantermos o equilíbrio do consumo de ômega 3 e 6 em uma proporção 3:1, respectivamente. Mas “na prática” isso pode ser bem difícil de se fazer somente com a alimentação. Para garantirmos os benefícios anti-inflamatórios a suplementação de 2 a 3g ao dia, com prescrição é claro, seria bem vinda. E nos lembra que no Brasil temos apenas duas marcas que possuem o selo de qualidade IFOS.
Tendo em vista que a mudança de hábitos alimentares é essencial. Ela ressalta a importância de trocarmos as gorduras saturadas pelas insaturadas e os carboidratos refinados pelos integrais rico em fibras. Além de incluir na rotina alimentos ricos em ômega 3, como a sardinha. Mas atenção! Não vale aquela da latinha, que vem “nadando” em oleo de soja transgênica. A melhor opção é a fresca cozida na pressão (que amolece os espinhos) ou assada. A linhaça e a chia também possuem ômega 3, porém com um perfil inferior aos ômegas de origem animal. Mas também tá valendo!
Obrigada pelas dicas Carol! Espero te ver mais por aqui!